Minha família, pelo menos a parte de
mãe, é descendente de libaneses e sempre nas nossas festas tivemos o costume da
meze. Para quem não conhece é a
tradicional refeição familiar: coloca-se tudo na mesa e todo mundo experimenta
um pouco de tudo, não existe “meu prato”/“seu prato”. O legal disso é sentar em
volta da mesa e ter refeições eternas regadas a boa conversa, fofoca e gente
que a gente ama.
Há alguns finais de semana tive um
treinamento do CISV (ong que sou voluntária) e na hora do almoço fomos a um
restaurante árabe tradicional que faz jus a meze,
o Halim. As mesas são todas redondas e bem grandes com um tampo de vidro no
centro que gira. A idéia é colocar todos os pratos nesse tampo e ir girando
para pegar um pouquinho de cada porção (todas as que pedimos foram bem
servidas. Os destaques vão para:
Esfiha de carne (tanto a massa
tradicional quanto folhada)
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Kibe assado recheado com nozes e
verdura
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Urzi (pastel folhado de carne,
arroz, lentilha e especiarias) com coalhada seca
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E a grande descoberta: chichibarak.
Não sei se vocês se lembram, mas há algumas semanas escrevi sobre uma antiga
receita familiar que não tinha coragem de tentar e que era difícil achar em
restaurantes. Aqui no Halim eu achei. E posso dizer que todas as expectativas
foram cumpridas: bolinhas bem recheadas, coalhada azedinha, bastante hortelã e
a massa no ponto. A porção serve de duas a três pessoas e vem com arroz
marroquino:
Se você estiver com pressa dá para
pedir as comidas no balcão e comer de pé mesmo ou levar para viagem. Aos
sábados fica bastante cheio e repleto de famílias. O restaurante fica no
Paraíso, na rua Dr. Rafael de Barros 56 e fica aberto das 11h as 23h.
Ah! A foto da mesa redonda com o
tampo que gira:
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